segunda-feira, 30 de maio de 2011

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA - Dentro do Ambiente Escolar

Hey, friends! 
Imagine, nosso primeiro encontro começa com...
Sexo. Este é um tema que, como o assunto "morte", apesar de poder ser tratado com naturalidade, é tabu entre pessoas de qualquer idade. Entretanto isso não o deixa menos importante. É embaraçoso? É. Engraçado? Às vezes não, melhor levar a sério. Adiável? ORA, PARE COM ISSO! VOCÊ TEM 15 ANOS!
Afinal, será que os adolescentes cuja orientação sexual é, digamos, diferente, têm mais receio de revelarem o que sentem para os pais ou para a escola? Corrigir ou apoiar? Que papel o ambiente escolar tem nesta situação? Aliás, a escola pode interferir num assunto tão particular? 


Diversas pesquisas já comprovaram que o ambiente escolar apresenta grande preconceito diante do homossexualismo de alguns adolescentes quando os colegas não querem entrosar-se, quando os professores tratam de maneira diferente, e quando os pais não desejam que seus filhos compartilhem a mesma sala de aula.


"Uma pesquisa realizada em 11 capitais brasileiras alerta: as escolas brasileiras são hostis aos homossexuais e o tema da sexualidade continua sendo pouco discutido nas salas de aula. A conclusão é da organização não-governamental Reprolatina, que realizou o estudo com o apoio do Ministério da Educação (MEC)." - Revista Veja Online, 05 de Outubro de 2010, no setorial 'Educação'.


Para este obstáculo social foi dado até um nome: HETERONORMATIVIDADE. Achou, no meio desse monte de letras, a palavra NORMAL? O que é o NORMAL, enfim? 


"O conceito embasa a ideia de que a heterossexualidade é a sexualidade natural" - Maria C. Cavaleiro, pedagoga da Universidade de São Paulo (USP). 


Nesse cenário, a homossexualidade e a bissexualidade são consideradas desvios da norma. Outro estudo, divulgado em 2004 pela ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), revela que quase 40% dos alunos entrevistados não gostariam de ter homossexuais como colegas e mais de 35% dos pais não gostariam de tê-los como amigos dos filhos.


O homossexualismo não é, de fato, uma opção sexual natural. Não é, também, algo tão cabeludo. Não é problema. Mas também não é a solução para os jovens mais cheios de timidez, vergonha, fraqueza, acanhamento - como quiser chamar. 


O papel da escola é educar seus estudantes e ser flexível perante a eles. Tanto os gays, quanto os héteros. Um não tem mais direitos do que o outro. Um não deve ser mais ou menos respeitado do que o outro. Vejamos, esta é a lição número 1: RESPEITO. O respeito provém dos colegas para o aluno homossexual, dos pais para o aluno homossexual, e, sobretudo, da própria escola. 


Como última sugestão, aqui segue o pequeno guia para a escola que ainda não APRENDEU a EDUCAR seu ALUNO homessexual:
1 - A escola não visa mudar a orientação sexual do aluno;
2 - A escola desperta nos seus alunos a noção da igualdade, não havendo tratamento "especial" para alunos "diferentes";
3 - A escola se aproxima da família, e não a mantém distante.


Até o próximo encontro.


Thainá Mendonça (:







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